Uma equipe brasileira provavelmente encontrou a cura do câncer. Não se sabia até aqui por que a endostatina, uma proteína que se mostrou capaz de provocar indiretamente a destruição de células cancerosas quando testada em camundongos, não apresentava resultados tão bons em testes com humanos. Um estudo feito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que a resposta talvez esteja na estrutura das moléculas usadas nesses ensaios.
Há 12 anos, uma equipe norte-americana mostrou que a endostatina era capaz de eliminar vários tipos de câncer em roedores, sem causar efeitos colaterais. A injeção subcutânea de uma solução com a proteína promoveu a regressão dos vasos que alimentavam os tumores, destruindo-os. Três anos depois, porém, quando a substância foi testada em humanos, os
resultados não se repetiram. A endostatina impediu o surgimento de novos vasos, mas não levou à regressão do câncer.
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